Secretaria de Saúde do RJ reforça vacinação após queda nos casos de SRAG e alerta para risco em crianças, idosos e gestantes
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Após uma alta na Semana Epidemiológica 20, o estado do Rio de Janeiro registrou queda nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Ainda assim, a Secretaria de Estado de Saúde alerta para a importância da vacinação, principalmente diante da baixa cobertura entre os grupos prioritários. Apenas 20% da meta de imunização foi atingida até agora, o que preocupa autoridades de saúde. Crianças de até 9 anos, especialmente entre 1 e 4 anos, lideram as internações, seguidas por idosos. A circulação do vírus Influenza H1N1 aumentou significativamente desde abril, afetando grupos vulneráveis. Mesmo com vacina disponível em toda a rede, o risco permanece elevado. A SES-RJ reforça a importância de cuidados diários e vacinação para conter o avanço da doença, especialmente com a aproximação do inverno.
Casos de SRAG caem e RJ alerta para importância da vacina
Apesar da recente redução nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta que a situação ainda inspira cuidados. A vacinação contra SRAG permanece como a principal estratégia para proteger os grupos mais vulneráveis, principalmente com a chegada do inverno.
Vacinação contra SRAG: Redução esperada após pico
É importante lembrar que na Semana Epidemiológica 20 houve aumento no número de internações. Entretanto, entre os dias 18 e 24 de maio (SE 21), esse número caiu. Foram estimadas 220 internações, com 72 já confirmadas oficialmente. Esses dados, divulgados pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), refletem uma possível estabilização.
Além disso, a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, reforçou que, embora a queda fosse esperada, o cenário ainda exige vigilância, pois o frio intenso nem sequer começou.
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Internações e óbitos continuam preocupando
Até agora, em 2025, o estado acumula 6.277 internações e 476 mortes por SRAG. Comparado à semana anterior, os números representam aumento de 3,44% nas internações e 1,70% nos óbitos.
Como exemplo, a SE 20 (de 11 a 17 de maio) teve 595 internações — número que ultrapassa a média histórica do período, estimada em 538 casos.
Cobertura de vacinação contra SRAG muito abaixo do ideal
Mesmo com a vacina contra a gripe disponível em toda a rede pública, a adesão ainda é preocupantemente baixa. Até o momento, foram aplicadas 836.542 doses no público prioritário. Isso representa menos de 20% da meta de 90% estipulada pelo Ministério da Saúde.
Além disso, a meta estadual para vacinação contra SRAG é vacinar 4.642.926 pessoas dos grupos prioritários, compostos por:
1.259.185 crianças de 6 meses a menores de 6 anos
3.251.639 idosos com 60 anos ou mais
132.103 gestantes
Portanto, a cobertura vacinal atual está longe do necessário para proteger adequadamente a população em risco.
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Grupos mais afetados
A partir de fevereiro, o número de internações por SRAG aumentou entre crianças de até 9 anos, especialmente na faixa de 1 a 4 anos. Da mesma forma, os idosos também foram bastante afetados.
De acordo com o panorama da semana, o vírus sincicial respiratório e o rinovírus são mais comuns entre as crianças. Por outro lado, entre os idosos, o SARS-CoV-2 foi o principal causador de internações no início do ano. Entretanto, desde março, a Influenza A passou a ser o vírus mais frequente.
Crescimento da Influenza H1N1
Enquanto isso, a partir de abril, os exames registraram aumento progressivo da positividade da Influenza H1N1. Como resultado, essa variante se tornou motivo de atenção, principalmente por sua capacidade de afetar gestantes, idosos e crianças — exatamente os grupos prioritários da vacinação contra a gripe.
Ainda mais preocupante é que o subtipo H1N1 da Influenza A dominou os registros, sobretudo desde a SE 16 (13 a 19 de abril), exigindo resposta rápida das autoridades de saúde.
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Estratégias para melhorar a imunização
Desde então, a Secretaria de Estado de Saúde vem intensificando suas ações para elevar a cobertura vacinal. A campanha de vacinação contra a gripe, iniciada em 2 de abril, tem encerramento previsto para janeiro de 2026.
Além disso, a SES-RJ pretende ampliar a comunicação com os municípios. Amanhã, haverá reunião técnica para reforçar a importância de atingir a meta estabelecida.
Prevenção exige ações simples
Embora a vacina seja a principal forma de prevenção, a SES-RJ recomenda outras atitudes complementares:
Usar máscara ao apresentar sintomas respiratórios
Lavar as mãos com frequência
Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
Evitar aglomerações
Manter distância de pessoas com sintomas gripais
Assim sendo, a combinação entre imunização e práticas de higiene é essencial para reduzir a circulação dos vírus.