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Tarifa dos EUA pode afetar 48 cidades do Rio, diz Firjan

  • julho 24, 2025
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Firjan estima prejuízo de R$ 830 milhões com tarifa dos EUA e defende negociação urgente para evitar impactos em 48 cidades do estado do Rio.

Tarifa dos EUA pode afetar 48 cidades do Rio, diz Firjan

A tarifa dos EUA, prevista para 1º de agosto, pode causar prejuízo de até R$ 830 milhões ao estado do Rio de Janeiro, segundo estimativa da Firjan. Em primeiro lugar, a medida deve afetar diretamente as exportações de petróleo e aço, setores que empregam mais de 88 mil pessoas no estado. Além disso, 48 municípios correm risco de impacto, como Macaé, Volta Redonda, Duque de Caxias e São João da Barra. Como resultado, a cadeia produtiva pode sofrer retrações, especialmente entre pequenas e médias empresas. Por isso, a Firjan cobra do governo brasileiro uma ação firme e diplomática junto aos EUA. A entidade também sugere adiar a aplicação da tarifa, caso o diálogo não avance. Dessa forma, o Rio pode evitar perdas econômicas severas. A tarifa dos EUA representa uma ameaça concreta à estabilidade econômica regional e à geração de empregos.

 

Medida ameaça exportações e empregos no estado do Rio

A tarifa dos EUA prevista para entrar em vigor no dia 1º de agosto poderá trazer um impacto negativo expressivo para a economia do Rio de Janeiro. Segundo a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o prejuízo estimado pode chegar a R$ 830 milhões. O levantamento foi realizado com base em estudo da Cedeplar, da UFMG, que analisou os efeitos da taxação de até 50% sobre produtos brasileiros.

Além disso, a Firjan alertou que 48 municípios fluminenses poderão ser atingidos diretamente pela medida. Entre os mais afetados estão Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Macaé, São João da Barra e Volta Redonda, cidades com forte presença industrial e dependência do mercado internacional.

 

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Petróleo e aço são principais alvos

A pauta de exportação do Rio de Janeiro para os Estados Unidos é liderada por petróleo bruto e produtos da indústria metalúrgica. Em 2024, o estado exportou cerca de R$ 7,4 bilhões para os EUA, enquanto importou R$ 8,9 bilhões. Como resultado, qualquer barreira tarifária poderá gerar desequilíbrios comerciais importantes.

Além dos valores, os setores ameaçados são intensivos em emprego. A indústria de petróleo e gás, por exemplo, emprega aproximadamente 40 mil trabalhadores diretos no estado. Da mesma forma, o setor de metalurgia mantém cerca de 48 mil postos de trabalho formais.

Portanto, o impacto da tarifa dos EUA ultrapassa as questões comerciais e alcança diretamente a manutenção do emprego e da renda em dezenas de municípios.

 

Firjan defende diálogo entre os países

Segundo o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, a situação exige uma postura firme e diplomática do governo brasileiro. A entidade propõe que sejam adotadas medidas de negociação urgentes com o governo norte-americano, a fim de evitar prejuízos bilaterais.

— A Firjan vê com grande preocupação a possível implementação das medidas. Essa imprevisibilidade prejudica especialmente as pequenas e médias empresas fluminenses — declarou o presidente.

Além disso, a federação defende que, se necessário, o prazo para início da tarifação seja adiado. Assim sendo, haveria tempo para que ambos os países encontrem uma solução negociada.

 

 

 

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Municípios mais vulneráveis à medida

Logo depois do anúncio das intenções tarifárias, a Firjan divulgou a lista de 48 cidades que poderão sofrer os efeitos do aumento de impostos. A maioria delas possui polos industriais diretamente ligados ao mercado externo. A título de exemplo, estão entre os municípios:

  • Rio de Janeiro

  • Macaé

  • Volta Redonda

  • Duque de Caxias

  • São João da Barra

  • Itaguaí

  • Angra dos Reis

  • Campos dos Goytacazes

Entretanto, mesmo municípios com menor peso industrial poderão ser indiretamente impactados, seja pela redução na atividade logística ou pela desaceleração da cadeia de suprimentos.

 

Pequenas e médias empresas também serão afetadas

Apesar do foco estar nos grandes exportadores, a Firjan destaca que as pequenas e médias empresas também correm risco. Por exemplo, fornecedores regionais que atendem grandes indústrias exportadoras podem ver suas encomendas reduzidas.

Consequentemente, o cenário ameaça o desempenho econômico de diversos segmentos ligados à exportação, à prestação de serviços e ao transporte. A federação reforça que ações diplomáticas imediatas são cruciais para manter a estabilidade do setor produtivo.

Por fim, caso a tarifa dos EUA entre em vigor conforme anunciado, o estado do Rio poderá ter seu desempenho econômico comprometido em 48 cidades, comprometendo empregos, investimentos e crescimento regional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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