21°C
Nova Friburgo, RJ
BAIXE NOSSO APP
DESTAQUE Geral Saúde

‘Sabor chocolate’: Produtos geram polêmica

  • junho 6, 2025
  • 0

Produtos que imitam chocolate estão em destaque no Dia Mundial da Segurança dos Alimentos e nutricionista alerta sobre composição e impacto no consumo

‘Sabor chocolate’: Produtos geram polêmica

No Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado em 7 de junho, os consumidores de Nova Friburgo voltam sua atenção para um tema importante: os produtos rotulados como “sabor chocolate”. Embora esses alimentos apresentem aparência e gosto semelhantes ao chocolate verdadeiro, eles não atendem às exigências da Anvisa. Isso acontece porque possuem menos de 25% de sólidos de cacau em sua composição. Por isso, os fabricantes precisam rotular esses itens de forma clara, a fim de evitar que o consumidor seja induzido ao erro.

De acordo com a nutricionista Anete Mecenas, esses produtos apresentam menor qualidade nutricional, pois contêm mais gordura, açúcar e aditivos químicos. Além disso, a indústria reduz os custos ao substituir ingredientes nobres, como a manteiga de cacau, por alternativas mais baratas, o que torna o produto mais acessível.

A importância da rotulagem e o papel da Anvisa

No Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado em 7 de junho, um debate voltou à tona em Nova Friburgo: o que, afinal, são os produtos rotulados como “sabor chocolate”? Embora estejam em prateleiras de supermercados e pareçam chocolate, muitos desses itens não se enquadram nas exigências legais para receber essa denominação.

Para começar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que só pode ser chamado de chocolate o alimento que contenha pelo menos 25% de sólidos de cacau. Caso contrário, o fabricante deve obrigatoriamente rotular o produto como “sabor chocolate”. Isso evita confusões e protege o consumidor, garantindo informação clara e transparente sobre o que está sendo consumido.

Publicidade
Publicidade

O que está por trás dos produtos “sabor chocolate”

Segundo a nutricionista Anete Mecenas, coordenadora do curso de pós-graduação em Nutrição da Estácio, esses produtos utilizam ingredientes bem diferentes do chocolate verdadeiro.

“Em vez de manteiga de cacau, usam gorduras vegetais baratas, como óleo de palma, soja ou coco. Aromatizantes, corantes e intensificadores de sabor completam a fórmula”, explica.

Além disso, a ausência do processo de conchagem e temperagem — etapas que garantem textura e qualidade no chocolate tradicional — reduz custos para a indústria. Como resultado, esses produtos se tornam mais baratos para o consumidor final. Entretanto, o preço acessível pode esconder uma composição nutricional inferior.

QUER SABER MAIS NOTÍCIAS SOBRE NOVA FRIBURGO E REGIÃO?
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO DE WHATSAPP

Publicidade
Publicidade

Impactos no consumo e na saúde

Ainda que esses alimentos lembrem o sabor do chocolate, a composição deles traz implicações importantes para a saúde.

“Eles contêm altos teores de gordura de má qualidade, açúcar e aditivos químicos. O cacau, que é rico em antioxidantes naturais, aparece em quantidade mínima ou, às vezes, nem está presente”, alerta Anete.

Portanto, embora o consumo esporádico não represente riscos imediatos, o uso frequente pode favorecer dietas desequilibradas. Para evitar isso, é essencial observar a lista de ingredientes. “O primeiro item da lista é o que está presente em maior quantidade. Se for açúcar ou gordura vegetal, o cacau está em níveis muito baixos”, orienta a nutricionista.

Publicidade

Escolhas conscientes e o papel do consumidor

Em síntese, o consumidor precisa adotar uma postura ativa ao escolher os alimentos. Ler os rótulos, entender as informações nutricionais e saber diferenciar chocolate real de um produto com sabor chocolate são atitudes que impactam diretamente a saúde e o bem-estar.

Além disso, refletir sobre a composição dos alimentos se torna ainda mais relevante em datas como o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos. A informação clara ajuda o consumidor a tomar decisões mais conscientes e evita cair em armadilhas da indústria. Dessa forma, entender o que vai à mesa é também um exercício de autocuidado.

Compartilhe:
kimryadm.ru
kortkeros.ru