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Registro histórico: onça-pintada volta a aparecer no Rio de Janeiro

  • julho 29, 2025
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Monitoramento do Inea confirma o retorno da onça-pintada ao Rio de Janeiro após 50 anos, resultado de ações de preservação da Mata Atlântica

Registro histórico: onça-pintada volta a aparecer no Rio de Janeiro

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) confirmou o retorno da onça-pintada ao estado do Rio de Janeiro após cinco décadas sem registros. Um macho adulto foi identificado no Parque Estadual da Serra da Concórdia, resultado direto da recuperação de áreas de Mata Atlântica. Desde dezembro de 2024, câmeras do Inea e do Projeto Aventura Animal acompanham seus deslocamentos. A espécie, que é o maior predador das Américas, desempenha papel crucial na manutenção do equilíbrio ecológico. Atualmente, menos de 300 onças-pintadas vivem na Mata Atlântica. Para reforçar a proteção, está prevista a captura temporária do animal para instalação de um colar de monitoramento. A ampliação da vegetação nativa, que passou de 30% para 32% desde 1985, foi fundamental para esse retorno. A meta do governo é alcançar 40% até 2050.

Registro histórico: onça-pintada volta a aparecer no Rio de Janeiro

Depois de cinquenta anos sem registros, uma onça-pintada Rio reapareceu no Parque Estadual da Serra da Concórdia. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) confirmou a presença do animal e comemorou a volta desse grande predador ao território fluminense.

Primeira aparição em cinco décadas

Em primeiro lugar, o felino, um macho adulto, não aparecia no estado desde a década de 1970. Desde dezembro de 2024, câmeras do Inea e do Projeto Aventura Animal registram sua presença constantemente. Assim, técnicos acompanham a rotina do animal e observam seus deslocamentos dentro da área protegida.

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Importância ecológica da espécie

A onça-pintada representa o maior predador das Américas. Além disso, ela exerce papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas, controlando populações de presas e mantendo a biodiversidade. Atualmente, menos de 300 onças-pintadas sobrevivem em toda a Mata Atlântica. Portanto, esse retorno ao Rio tem valor ecológico enorme.

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Segurança e convivência

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, reforçou a necessidade de proteger tanto a população quanto a espécie. “A notícia traz alegria, mas também exige responsabilidade. Vamos garantir a tranquilidade de todos”, declarou. Os técnicos do Inea analisam pegadas e fezes da onça para descobrir a dieta. Consequentemente, já identificaram que ela se alimenta de capivaras, catetos e tapitis. Até agora, não ocorreu qualquer ataque a animais domésticos.

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Próximos passos

Por causa da importância desse registro, a equipe do Inea prepara uma captura temporária. Durante esse procedimento, os profissionais vão instalar um colar de rastreamento e realizar exames laboratoriais. Ademais, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) participará da ação. Assim sendo, será possível acompanhar a movimentação do felino com precisão.

Por que a onça voltou ao Rio

Especialistas relacionam o retorno ao crescimento da vegetação nativa. Entre 1985 e 2024, a área de Mata Atlântica no Rio aumentou de 30% para 32%. Além disso, o governo estadual pretende alcançar 40% até 2050, restaurando 400 mil hectares. Dessa forma, as florestas terão capacidade de absorver 159 milhões de toneladas de CO₂.

Em resumo, a volta da onça-pintada Rio mostra que a preservação traz resultados positivos. Logo depois desse registro histórico, novas estratégias devem fortalecer a biodiversidade fluminense.

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