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Mulheres 50+ enfrentam etarismo no mercado de trabalho

  • maio 8, 2025
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Etarismo afasta mulheres maduras de posições de liderança e prejudica a diversidade nas empresas

Mulheres 50+ enfrentam etarismo no mercado de trabalho

De acordo com uma pesquisa publicada na Harvard Business Review, mulheres com mais de 50 anos enfrentam etarismo no mercado de trabalho e são vistas como ultrapassadas. Em primeiro lugar, esse preconceito começa nos processos seletivos e, logo depois, se estende à exclusão dessas profissionais dos planos de sucessão e cargos de liderança. Além disso, dados do IBGC mostram que a presença feminina em conselhos e cargos administrativos ainda é muito baixa. Como resultado, a desigualdade de gênero e idade se perpetua nas empresas.

Segundo especialistas, mulheres 40+ e 50+ estão no auge da maturidade profissional, com mais responsabilidade, sabedoria e habilidades interpessoais. No entanto, muitas empresas ainda priorizam juventude e aparência, o que dificulta novas contratações. Por outro lado, setores como educação, saúde, consultoria e setor público vêm reconhecendo o valor da experiência. Dessa forma, eles contribuem para uma inclusão mais justa e produtiva no ambiente corporativo.

Mulheres 50+ enfrentam etarismo e barreiras no mercado de trabalho

Etarismo feminino ainda impacta fortemente o mercado de trabalho brasileiro. Para começar, uma pesquisa publicada na Harvard Business Review revelou que, após os 50 anos, mulheres são frequentemente vistas como ultrapassadas. Além disso, muitas empresas as ignoram em processos de sucessão e promoções, mesmo que tenham vasta experiência.

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Vieses inconscientes começam na seleção

O preconceito etário afeta desde o recrutamento até as oportunidades de liderança. De acordo com Cláudia Cardoso, professora de Recursos Humanos e Psicologia da Estácio, o viés de improdutividade associado à idade atinge em cheio as mulheres maduras. Ainda mais, esse preconceito se soma à ideia de que elas não dominam tecnologias ou estão “desatualizadas”.

Entretanto, os dados mostram outra realidade. Por exemplo, levantamento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) aponta que apenas 22,8% dos conselhos administrativos possuem ao menos uma conselheira, e somente 15,8% dos cargos de administração são ocupados por mulheres. Assim sendo, a desigualdade é evidente.

Experiência e soft skills ignoradas

Segundo a especialista, mulheres com mais de 40 anos têm alta capacidade produtiva, responsabilidade e maturidade. Além disso, elas desenvolvem soft skills valiosas, como empatia, escuta ativa, paciência e resolução de problemas. Portanto, poderiam ser aliadas importantes em equipes intergeracionais.

No entanto, muitas organizações ainda supervalorizam juventude e aparência feminina. Como resultado, dificultam contratações e promoções para mulheres maduras. Da mesma forma, publicam vagas com preferências por candidatos abaixo de 40 anos, reduzindo drasticamente as chances de profissionais experientes.

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Iniciativas e setores mais receptivos

Felizmente, algumas empresas têm revisto suas políticas de contratação e gestão. Por isso, setores como educação, saúde, consultoria, setor público e empreendedorismo vêm se destacando por valorizar a bagagem profissional das mulheres 40+. Tal como acontece em supermercados e serviços públicos, onde empatia e atenção aos detalhes são atributos essenciais.

Para concluir, combater o etarismo feminino exige conscientização das lideranças e abertura a práticas inclusivas. Dessa forma, as empresas não apenas promovem igualdade, mas também ganham em inovação, criatividade e desempenho.

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