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MPRJ: ex-PM e grupo são presos por agiotagem em Friburgo

  • agosto 15, 2025
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Grupo criminoso usava loja de fachada para agiotagem com juros abusivos e ameaças violentas em Nova Friburgo, segundo apuração do MPRJ.

MPRJ: ex-PM e grupo são presos por agiotagem em Friburgo

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou uma operação em Nova Friburgo, por meio do GAECO, para desmantelar uma rede de agiotagem violenta. O grupo, composto por três pessoas, usava um comércio de fachada para realizar empréstimos com juros abusivos, atingindo principalmente famílias em situação de vulnerabilidade. As vítimas, ao atrasarem os pagamentos, eram ameaçadas com armas e obrigadas a entregar bens como carros, celulares e até imóveis. A atuação envolvia divisão de tarefas, com um dos envolvidos praticando agressões e outro formalizando contratos. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Nova Friburgo, e a operação reforça o combate à agiotagem em Friburgo, prática que cresce de forma silenciosa e cruel na região.

 

MPRJ: ex-PM e grupo são presos por agiotagem em Nova Friburgo

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), cumpriu, nesta sexta-feira (15/08), mandados de prisão e busca e apreensão contra três pessoas acusadas de integrar um esquema de agiotagem em Friburgo, com uso de violência, extorsão e constrangimento ilegal.

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Esquema de fachada usava loja para aplicar golpes

Em primeiro lugar, os acusados utilizavam um estabelecimento comercial, que supostamente oferecia cestas básicas e veículos usados, como fachada para operar um sistema de empréstimos ilegais. O grupo, segundo a denúncia, era composto por um ex-policial militar, sua companheira e a filha dela. Todos foram presos.

Ainda segundo a investigação, o grupo tinha como alvo famílias de baixa renda, que recorriam aos empréstimos por necessidade, mas se viam diante de juros abusivos que chegavam a 20% ao mês. Como resultado, as dívidas se acumulavam e, em muitos casos, tornavam-se impagáveis.

 

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Vítimas eram ameaçadas com armas

Além disso, os acusados recorriam à violência para forçar o pagamento. As ameaças envolviam armas de fogo, agressões físicas e exigência de bens materiais como garantia. Há relatos de pessoas que entregaram veículos, celulares, notebooks e até imóveis para quitar débitos.

A título de exemplo, parte dos carros colocados à venda no comércio investigado foi recebida como forma de pagamento forçado. O ex-agente de segurança, de acordo com a denúncia, fazia uso recorrente de armas para intimidar as vítimas e garantir o recebimento das dívidas.

 

 

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Atuação estruturada entre os acusados

No entanto, a operação do grupo não se limitava à cobrança. Havia divisão de funções: enquanto uma das mulheres era responsável por atrair clientes e firmar contratos de confissão de dívida, a outra integrava o cotidiano do comércio e tinha pleno conhecimento das práticas realizadas.

Em síntese, os três integrantes do grupo criminoso foram detidos por crimes como associação criminosa, extorsão, usura pecuniária e roubo. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Nova Friburgo, e o caso segue sob investigação do GAECO/MPRJ.

A operação reforça o trabalho das autoridades no combate à agiotagem em Friburgo, prática que atinge de forma cruel famílias em situação de vulnerabilidade.

 

 

 

 

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