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Maternidade: mães preparam filhos para a autonomia

  • maio 8, 2025
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Psicóloga da Estácio explica como o vínculo afetivo materno fortalece a independência e a inteligência emocional dos filhos

Maternidade: mães preparam filhos para a autonomia

A maternidade consciente ajuda a construir filhos emocionalmente fortes e independentes, desde os primeiros vínculos criados na infância. Para começar, a psicóloga Ana Cristina Fabbri, da Estácio, explica que o amor materno, expresso no toque, no olhar e na presença, fortalece a segurança interna da criança. Além disso, esse vínculo afetivo prepara o filho para explorar o mundo e lidar com desafios com mais confiança. Por isso, o papel da mãe é guiar, e não prender, permitindo que a autonomia se desenvolva aos poucos.

Ao longo do crescimento, a presença equilibrada da mãe permite que a criança enfrente pequenas frustrações e aprenda com a realidade. Como destaca a especialista, esse processo se baseia na teoria da “mãe suficientemente boa”, de Winnicott, que valoriza a adaptação gradual. Dessa forma, a maternidade consciente transforma o cuidado constante em impulso para o voo. Por fim, Ana Cristina afirma que ser uma mãe “desnecessária” no futuro é sinal de missão cumprida: o filho caminhando com autonomia, mas com vínculos afetivos que permanecem.

Maternidade consciente: mães preparam filhos para a autonomia

Maternidade significa mais do que apenas proteger os filhos. Para começar, ela representa o primeiro grande vínculo emocional que uma criança forma. Segundo a psicóloga Ana Cristina Fabbri, docente da Estácio, esse vínculo tem como principal missão formar adultos emocionalmente equilibrados e autônomos.

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Amor que impulsiona a independência

Primeiro a mãe acolhe, oferece segurança e apresenta o mundo à criança. Além disso, ela utiliza o amor como principal ferramenta para criar uma base sólida de confiança. De acordo com Ana Cristina, a maternidade, esse afeto — expresso em gestos, palavras e presença — fortalece a coragem da criança para explorar o mundo.

Como resultado, essa segurança interna favorece o desenvolvimento da inteligência emocional. Ainda mais, crianças criadas com amor coerente aprendem a confiar em si e nos outros. Por isso, tornam-se adultos mais independentes e emocionalmente saudáveis.

O papel da mãe “suficientemente boa”

A título de exemplo, a psicóloga menciona a teoria do pediatra e psicanalista Donald Winnicott. Ele criou o conceito da “mãe suficientemente boa”, que inicialmente supre todas as necessidades do bebê, mas, com o tempo, permite pequenas frustrações. Com isso, a criança aprende a lidar com desafios e constrói autoconfiança.

Segundo Ana Cristina, o desenvolvimento da autonomia acontece de forma gradual. Por exemplo, nos primeiros anos a presença constante é essencial. Em seguida, pequenas responsabilidades são atribuídas: vestir-se, tomar decisões simples ou resolver conflitos. Na adolescência, a busca por identidade exige ainda mais espaço e compreensão.

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Equilíbrio entre proteção e liberdade

Apesar disso, o equilíbrio é delicado. O excesso de proteção, alerta a psicóloga, pode gerar adultos inseguros e dependentes. Por outro lado, a ausência de suporte pode resultar em adultos carentes e fragilizados nas relações. Portanto, a verdadeira missão materna está em permitir que o filho erre, aprenda e cresça.

Para concluir, Ana Cristina afirma que tornar-se uma mãe “desnecessária” ao longo do tempo é um sinal de sucesso. Dessa forma, a maternidade consciente transforma o amor em impulso: um afeto que fortalece e liberta, sem perder sua profundidade. Assim sendo, mães conscientes formam indivíduos capazes de viver, amar e escolher seus próprios caminhos com segurança.

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