Mães de reborns não têm direito a assentos prioritários na FAOL
maio 19, 2025
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Empresa explica que mães de reborns não são reconhecidos pela lei e lembra que apenas pessoas com prioridade legal têm direito aos assentos reservados.
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FAOL reforça limites no uso de assentos preferenciais para mães de reborns em Nova Friburgo
Mães de reborns nos ônibus: bonecos realistas geram alerta da empresa de transporte sobre uso indevido de lugares reservados
A FAOL, empresa responsável pelo transporte coletivo em Nova Friburgo, emitiu um comunicado em suas redes sociais no mínimo inusitado: mães de reborns nos ônibus não têm direito ao uso de assentos preferenciais. Esses bonecos hiper-realistas, que imitam bebês com impressionante perfeição, estão em alta nas redes sociais e nas ruas.
Apesar disso, a FAOL esclareceu que os lugares sinalizados nos veículos são exclusivamente para quem tem prioridade legal — como idosos, gestantes, pessoas obesas, com deficiência, com crianças de colo ou com transtorno do espectro autista.
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O alerta bem-humorado sobre os assentos prioritários para mães de reborns ganhou repercussão
Em tom leve, a empresa brincou: “Mesmo que os reborns sejam incrivelmente charmosos e fofos, eles não garantem lugar no amarelinho, combinado?”. A publicação viralizou e abriu espaço para um debate importante: até onde vai o afeto e onde começa o bom senso no uso do espaço público?
Além disso, muitos usuários das redes sociais demonstraram surpresa e curiosidade sobre o fenômeno dos reborns.
Os reborns são bonecos criados com detalhes surpreendentes: veias aparentes, textura de pele, peso similar ao de um bebê e até simulação de respiração. Surgidos nos Estados Unidos nos anos 1990, se popularizaram mundialmente — inclusive no Brasil.
Por exemplo, vídeos de “maternidades reborn” se tornaram comuns em plataformas como YouTube e TikTok. A título de exemplo, há unboxings, simulações de cuidados e cenas do cotidiano com os bonecos.
Segundo psicólogos, os vínculos emocionais criados com os reborns são reais. Em primeiro lugar, há o instinto de cuidado e acolhimento. Como resultado, esses bonecos podem oferecer conforto para pessoas em luto, que enfrentam infertilidade ou lidam com solidão e ansiedade.
Por outro lado, ao contrário de uma criança real, o reborn oferece uma experiência controlável, sem choro, doenças ou imprevistos — o que agrada muitos adeptos.
Limites legais e convivência no transporte público
No entanto, a FAOL destaca que carinho e empatia não anulam regras de acessibilidade. Os assentos preferenciais existem para garantir conforto e segurança às pessoas que realmente precisam.
Assim sendo, mesmo que os reborns ocupem espaço simbólico na vida de seus donos, a legislação é clara: eles não substituem uma criança de verdade no transporte coletivo.
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Gentileza no dia a dia
Para concluir, a empresa finaliza com uma mensagem que merece reflexão: “Ceder o lugar a quem precisa é um gesto simples que faz a diferença no dia de alguém. Gentileza gera gentileza.”
Em resumo, o caso dos reborns nos ônibus é um convite à empatia consciente. Afinal, reborns nos ônibus não representam prioridade legal, embora possam representar muito emocionalmente.