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Implante contraceptivo hormonal será obrigatório em planos de saúde

  • agosto 14, 2025
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Medida da ANS amplia cobertura dos planos de saúde e inclui tratamento com radioterapia e implante contraceptivo hormonal a partir de setembro

Implante contraceptivo hormonal será obrigatório em planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que, a partir de 1º de setembro, os planos de saúde deverão oferecer cobertura obrigatória para o implante contraceptivo hormonal, conhecido como Implanon. Segundo o Ministério da Saúde, o método é considerado mais eficaz e duradouro, atuando por até três anos no organismo. A cobertura será válida para pessoas entre 18 e 49 anos, com o objetivo de prevenir gestações não planejadas. Além dessa medida, a ANS aprovou também a inclusão da Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) para tratamento de câncer anal em adultos. Já o procedimento de transplante de membrana amniótica, indicado para queimaduras, teve a inclusão adiada por necessidade de ajustes técnicos. As decisões representam avanços importantes na ampliação do acesso a tratamentos essenciais por meio dos planos de saúde.

Cobertura obrigatória amplia acesso à contracepção segura

Primeiramente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que todos os planos de saúde particulares devem incluir o implante contraceptivo hormonal em sua cobertura obrigatória. O método, conhecido como Implanon, também recebeu aprovação para uso pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o Ministério da Saúde, essa opção contraceptiva se destaca por sua alta eficácia e longa duração — pode atuar no organismo por até três anos. Além disso, representa uma alternativa vantajosa frente a outros métodos já disponíveis, especialmente para mulheres que buscam segurança e praticidade.

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Implanon oferece eficácia prolongada e segurança contraceptiva

Por exemplo, o Implanon é um método de longa duração, altamente seguro e com baixa taxa de falha.
Para ilustrar, o bastonete é inserido sob a pele do braço e libera hormônio continuamente, inibindo a ovulação e, consequentemente, a possibilidade de gravidez.

Segundo especialistas, o método reduz o risco de erro humano na administração, fator que contribui significativamente para seu alto índice de eficácia.
Dessa forma, a cobertura obrigatória estimula o uso de métodos de planejamento familiar mais eficientes.

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Planos deverão atender pessoas entre 18 e 49 anos

Em seguida, a medida entra em vigor no dia 1º de setembro e obriga os planos a fornecerem o implante para pessoas com idades entre 18 e 49 anos.
Assim sendo, essa faixa etária abrange o público com maior risco de gravidez não planejada, reforçando o compromisso da ANS com a saúde reprodutiva e a autonomia corporal das beneficiárias.

Além disso, a decisão segue uma tendência de ampliar o acesso a procedimentos modernos de prevenção, que até então permaneciam restritos à rede privada de saúde.
Como resultado, essa ampliação representa um marco na inclusão de tecnologias no rol de coberturas obrigatórias.

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Decisão representa avanço em saúde reprodutiva e oncológica

Consequentemente, as decisões tomadas pela ANS representam grandes avanços na garantia de acesso a tratamentos essenciais.
Em especial, tanto no que diz respeito à saúde reprodutiva quanto no campo da oncologia, os novos procedimentos impactam positivamente a vida de milhões de usuários dos planos de saúde.

Enquanto isso, as operadoras de planos precisam se adequar à nova regulamentação até o prazo estabelecido.
Caso contrário, poderão enfrentar sanções e processos administrativos por descumprirem as normas de cobertura mínima exigida pela ANS.

Implante hormonal fortalece política de prevenção e autonomia

Para concluir, a obrigatoriedade do implante contraceptivo hormonal nos planos de saúde fortalece as políticas públicas de prevenção e respeita o direito das mulheres à escolha.
Por fim, ao garantir acesso a um método confiável, prático e seguro, a medida coloca o Brasil mais próximo de um modelo de saúde suplementar mais justo e acessível.

Fonte: Agência Brasil

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