Firjan reage a tarifa de 50% dos EUA que afeta Brasil e RJ
julho 10, 2025
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Federação destaca a importância dos EUA para o comércio fluminense e defende articulação diplomática para reduzir danos à economia brasileira.
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Firjan reage a tarifa de 50% dos EUA que afeta Brasil e RJ
A tarifa dos EUA anunciada nesta quarta-feira (9) causou forte reação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A medida impõe uma tarifa transversal de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Como resultado, a entidade demonstrou grande preocupação com os impactos no comércio exterior e cobrou atuação diplomática e paradiplomática em diferentes níveis para buscar uma solução negociada.
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Tarifa de 50% dos EUA eleva tensão econômica
Antes de tudo, vale lembrar que, em março de 2025, o governo dos EUA já havia implementado tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio. Agora, amplia a carga com um novo pacote que atinge diversos setores, inclusive os de alto valor agregado.
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Relação Brasil–EUA pode sofrer abalos
Embora as tarifas tenham aumentado, Brasil e Estados Unidos mantêm um histórico de parcerias econômicas importantes. Os EUA são o maior investidor estrangeiro no Brasil e ocupam o segundo lugar no comércio bilateral de bens. Em 2024, registraram superávit comercial de US$ 7 bilhões com o Brasil.
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Impactos no Rio de Janeiro
No contexto fluminense, os EUA exercem papel estratégico na balança comercial. Além disso, atuam diretamente em áreas como energia, manufatura e tecnologia de ponta. A Firjan alerta que o novo tarifaço poderá impactar negativamente esses setores — inclusive empresas de Nova Friburgo ligadas à indústria de base e transformação.
Defesa do diálogo como caminho
Como ilustração, a Firjan destaca a importância de ações coordenadas não só do Itamaraty, mas também de governos estaduais e entidades representativas. Por isso, defende a intensificação da diplomacia e da paradiplomacia para evitar o enfraquecimento da relação comercial.
Em síntese, a entidade acredita que o diálogo institucional é o melhor caminho para enfrentar os efeitos da tarifa dos EUA e preservar os interesses da indústria nacional.