Facção criminosa: operação prende 7 suspeitos em Teresópolis
maio 22, 2025
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Operação Mountain Belt prende integrantes da maior facção do RJ em Teresópolis
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A Operação Mountain Belt resultou na prisão de sete suspeitos ligados à maior facção criminosa do Rio de Janeiro, que atua em Teresópolis. Além disso, a investigação revelou atividades como tráfico de drogas, torturas e exploração de serviços ilegais, como o “gatonet”. Como ilustração, outra ação recente desativou uma central clandestina de internet. Entretanto, os criminosos continuavam a impor uma rotina de medo nas comunidades locais. Por fim, a operação reforça o compromisso das autoridades no combate à violência e à criminalidade na Região Serrana.
Operação Mountain Belt prende integrantes de facção criminosa em Teresópolis
Policiais civis da 110ª DP, juntamente com o Ministério Público e a Polícia Militar, realizaram nesta quinta-feira (22/05) a “Operação Mountain Belt”. O principal objetivo foi capturar integrantes da maior facção criminosa do estado que atuam em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Como resultado, sete pessoas foram presas.
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Investigações revelam rotina de terror
A investigação começou após a prisão de um homem flagrado transportando mais de R$ 50 mil em espécie. O dinheiro seria levado de comunidades de Teresópolis para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Além disso, um dos principais alvos da operação é o narcotraficante apontado como líder da facção na região. Segundo as apurações, ele impõe regras de convivência, determina quem pode ou não residir nas comunidades, expulsa moradores e ordena homicídios, torturas e roubos.
Não apenas isso: o grupo, além do tráfico de drogas, tenta explorar serviços ilegais como o “gatonet”. Como ilustração, no dia 16 de março, outra operação desativou uma central clandestina de internet. Ademais, a 110ª DP investiga denúncias de cobrança de taxas ilegais para fornecimento de energia.
Da mesma forma, descobriu-se que os traficantes torturaram um membro da própria facção por causa de um acerto de contas. Ainda mais, ordenaram o ataque a um homem em situação de rua. Por isso, uma operação integrada foi realizada nesta semana, resultando em três prisões e três apreensões de adolescentes.
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GAECO, Polícia Civil e PM atuam juntos
O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Civil e da Polícia Militar, cumpriu oito mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão.
Como resultado, oito investigados foram denunciados. Cinco respondem por associação para o tráfico e outros três, por tortura e associação para o tráfico.
Comunidades sob controle do tráfico
A apuração revelou que, desde então, os acusados mantêm atuação estruturada no Complexo PPR, formado pelas comunidades Perpétuo, Pimentel e Rosário. Por exemplo, em 2021, eles submeteram uma vítima a uma intensa sessão de tortura como punição por supostamente ter furtado drogas.
Entretanto, a Justiça expediu os mandados, que estão sendo cumpridos na comunidade do Rosário. Entre os principais alvos está Carlos Eduardo Santos da Silva, apontado como chefe do tráfico local.
Facção criminosa sob mira da Justiça
Por fim, a ação conjunta reforça o compromisso das forças de segurança em combater a facção criminosa que tenta impor um regime de medo e violência nas comunidades de Teresópolis.