Comércio deve lucrar no Dia dos Namorados, diz CNC
junho 6, 2025
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Comércio nacional espera alta nas vendas, com destaque para vestuário e cosméticos
O comércio brasileiro se prepara para um dos períodos mais importantes do calendário varejista: o Dia dos Namorados. De acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas devem movimentar R$ 2,75 bilhões em todo o país. Se essa previsão se concretizar, o resultado representará um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2024.
Para Nova Friburgo e demais regiões fluminenses, a expectativa é de que o comércio local acompanhe a tendência nacional, principalmente nos setores de vestuário e perfumaria — bastante representativos na cidade. A CNC atribui esse otimismo à melhora no mercado de trabalho, que fechou o primeiro trimestre com índice de desocupação em 7%, o menor já registrado. Além disso, o poder de compra da população aumentou 4% e a renda total dos ocupados cresceu 6,9%, favorecendo o consumo em datas comemorativas.
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Setores com maior potencial de vendas no comércio
Entre os segmentos que mais devem se destacar, o setor de vestuário, calçados e acessórios lidera com previsão de R$ 1,077 bilhão em vendas, o equivalente a 40% do total. Em seguida, vêm as utilidades domésticas e os eletroeletrônicos, com faturamento estimado em R$ 806 milhões (29%). Farmácias, perfumarias e cosméticos também prometem boa performance, com previsão de movimentar R$ 318 milhões, quase 12% do volume total.
Como resultado do maior interesse por produtos de cuidado pessoal, o setor de cosméticos se destaca com uma expectativa de crescimento de 6,6%, a maior entre todas as categorias.
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Crédito caro ainda preocupa
Apesar das boas perspectivas, o economista da CNC, Fabio Bentes, alerta para um fator que pode limitar os gastos no comércio: os juros elevados. Atualmente, a taxa média de crédito ao consumidor com recursos livres atinge 56,4% ao ano. “Apesar do custo elevado do crédito e do comprometimento da renda com dívidas, o aquecimento do mercado de trabalho tende a equilibrar esse cenário e garantir desempenho positivo ao varejo”, analisa Bentes.
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Inflação afeta alguns itens, mas há alívio em outros
Enquanto isso, a inflação acumulada em 12 meses até maio chegou a 5,4%, influenciada pela alta de produtos como joias e bijuterias (+24,1%), chocolates (+22%) e hospedagem (+11,3%). Entretanto, algumas categorias devem aliviar o bolso do consumidor. É o caso das bebidas alcoólicas (-0,3%), aparelhos telefônicos (-0,4%) e flores naturais (-0,6%), que apresentam quedas nos preços.