Alcoolemia no trânsito: enquanto Estado reduz, Friburgo lidera
- agosto 4, 2025
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Nova Friburgo registra 51,67% de motoristas alcoolizados em julho, contrariando a tendência de queda estadual nas infrações da Lei Seca.
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Em julho, Nova Friburgo apresentou o maior índice de alcoolemia do estado, com 51,67% dos motoristas abordados sob efeito de álcool. Enquanto o estado do Rio de Janeiro aumentou em 19,9% o número de abordagens e reduziu as autuações em 16,6%, a cidade serrana seguiu tendência oposta. Outras cidades do interior, como Cabo Frio e Rio das Ostras, também registraram altos índices. A Operação Lei Seca intensificou ações em bairros da capital como Barra da Tijuca e Gávea, focando áreas com vida noturna ativa. A superintendente Patricia Monteiro destacou o papel educativo da operação. O caso de Nova Friburgo reforça a necessidade de campanhas constantes e mais presença da Lei Seca no interior fluminense.
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Enquanto estado reduz, Friburgo lidera em alcoolemia no trânsito
Em julho de 2025, Nova Friburgo registrou alta taxa de alcoolemia no trânsito, contrariando a tendência de queda observada no estado do Rio de Janeiro. Na cidade, 51,67% dos motoristas abordados pela Operação Lei Seca dirigiam sob efeito de álcool — mais da metade.
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Estado amplia fiscalização e reduz infrações
Em primeiro lugar, o estado intensificou as fiscalizações. As equipes da Lei Seca abordaram 32.589 motoristas ao longo do mês — um crescimento de 19,9% em relação a julho de 2024. Mesmo com mais ações, as autuações caíram 16,6%, de 2.886 para 2.407 casos.
Segundo a Tenente-Coronel Patricia Monteiro, superintendente da operação, os dados revelam avanços na educação dos condutores. “Mais do que punir, nossa missão é educar. Cada motorista que escolhe não dirigir após beber representa uma vitória coletiva no trânsito”, declarou.
Interior mantém comportamento de risco
Entretanto, cidades do interior seguem com altos índices de embriaguez ao volante. Além de Nova Friburgo, Cabo Frio (46,8%) e Rio das Ostras (45,76%) lideraram os flagrantes por alcoolemia. Esses números demonstram que o comportamento de risco ainda é frequente fora da capital.
Além disso, especialistas afirmam que o interior precisa de mais campanhas educativas e blitze permanentes. Como resultado, a interiorização da operação se torna cada vez mais estratégica.
Capital mira zonas com bares e eventos noturnos
Enquanto isso, a cidade do Rio de Janeiro mantém atenção nos bairros com vida noturna intensa. Barra da Tijuca (41,5%), Gávea (33,9%) e Recreio dos Bandeirantes (32,9%) apresentaram os maiores índices na capital. Nessas regiões, as fiscalizações ocorrem principalmente à noite e nos fins de semana.
Como ilustração, esses bairros concentram bares e eventos, elevando o risco de motoristas alcoolizados em circulação.
Friburgo precisa de mais ações educativas
Por fim, mesmo com os avanços estaduais, Nova Friburgo exige atenção especial. A alta taxa de alcoolemia registrada na cidade evidencia falhas na conscientização local. Dessa forma, ampliar ações da Lei Seca no interior torna-se prioridade para garantir mais segurança nas estradas e reduzir comportamentos de risco.
Jornalista com experiência em assessoria de imprensa, telejornalismo e Webwriting
